sábado, 8 de setembro de 2007

Queimadas em áreas de preservação crescem 43%


Parques em Mato Grosso e Goiás que recebem milhares de turistas estão em chamas.No Pará, falta fiscalização para conter incêndios provocados por fazendeiros.





O inverno seco alimenta novos focos de incêndio nas matas brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em todo o país, de janeiro a agosto deste ano as queimadas em áreas de preservação cresceram 43% em relação ao mesmo período do ano passado.


Em Mato Grosso, está fechado, em pleno Feriado da Independência, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - que recebe milhares de turistas por ano. O motivo é o incêndio que, em oito dias, queimou 15% do parque. Nesta sexta-feira (7), os brigadistas receberam um reforço no combate às chamas. Motoqueiros passaram por trilhas que costumam percorrer em feriados como o de hoje. Na garupa, brigadistas e equipamentos, como bombas d'água, e a pressa para encontrar o caminho em direção aos focos de incêndio. Por terra, há muitas dificuldades. Só com o transporte aéreo se chega com rapidez ao local do incêndio. Um helicóptero transportou dezenas de homens entre os 160 que há oito dias tentam apagar o fogo. Para acelerar o trabalho, eles vão montar motobombas, que retiram água dos rios e injetam nos tanques dos brigadistas. Tecnologia para enfrentar chamas extensas.

As equipes chegaram a usar aviões para combater o incêndio. Eles fizeram várias viagens e despejaram água em pontos críticos. Mas as operações tiveram que ser interrompidas depois que o fogo voltou a atingir as áreas de montanhas. As chamas já podem ser vistas nos paredões do Véu de Noiva, região de nascentes e cachoeiras que registra o maior movimento de turistas no parque. A reserva, que recebe 120 mil turistas por ano, está fechada para a visitação desde que o incêndio começou.

Fonte: G1

sábado, 25 de agosto de 2007

Biocombustíveis ou “gasolina” da morte?


O próprio significado da palavra diz tudo: Bio significa vida, portanto, a utilização deste termo como prefixo do nome dado aos combustíveis produzidos a partir de produtos agropecuários gera controvérsias, pois, ao relacioná-lo com a vida, tenta-se justificar que a sua utilização reduziria a emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa), reduzindo o avanço do “aquecimento global”, assim contribuindo com a preservação dos ecossistemas que ora estão ameaçados de desequilíbrio. A verdade é que o que se busca com os agrocombustíveis é a perpetuação da lucrativa indústria automobilística, petroquímica e agroquímica, nos moldes capitalistas de destruição da biodiversidade e do próprio homem. Em que pese a propaganda da UE (União Européia) e os EUA (Estados Unidos da América) em relação a este tipo de combustível nos fazer acreditar que diminuiriam de maneira significativa o efeito estufa do planeta, sendo que no processo produtivo desta “gasolina” aumentará profundamente a destruição da biodiversidade, observa-se que, para aumentar a produção dos agrocombustíveis, é inevitável o aumento da fronteira agrícola, da devastação das florestas, da extinção de vidas indígenas e camponesas, e até a morte de milhares de trabalhadores rurais. Milhares de alqueires de florestas e cerrados com uma rica biodiversidade transformar-se-ão em monoculturas. Quantos tipos de vidas serão extintas ao desmatar? Quantas toneladas de agrotóxicos serão despejadas nos rios para combater as “pragas” das lavouras? De quanto será os lucros das multinacionais das sementes transgênicas? Quantas toneladas de fumaça serão despejadas ao ar no processo de colheita e transformação da cana-de-açúcar? Ou quantos litros de combustíveis serão queimados pelas máquinas? Com tudo isso, seria melhor usar o termo que Frei Betto deu aos agrocombustíveis: “NECROCOMBUSTÍVEIS”. A palavra biocombustíveis está sendo empregada mais como um termo propagandista, pois esta palavra soa melhor aos ouvidos. Logo, qualquer pessoa o associa a produtos biológicos ou orgânicos, dando-lhe uma conotação positiva.


Fonte:Carlos Veggi Atala

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Uma Boa notícia: Perdemos "só" 9.600 km2 de floresta

Saiu na Época desta semana a seguinte frase Perdemos "só" 9.600 Km2 de floresta alegando que Em um ano, o Brasil perdeu 9.600 Km2da floresta Amazônica, uma area equivalente a oito cidades do Rio de Janeiro, estimativa feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas espaciais sobre a derrubada da mata entre agosto de 2006 e agosto de 2007. É um indice alto mais é uma otima noticia. Esses 9.600 Km2 representam a menor perda anual de mata desde 1988. O desmatamento é a principal fonte brasileira de emissão de Co2, a substancia responsavel pelo efeito estufa "Com a queda do desmatamento o Brasil deixou de emitir 410 milhões de toneladas de Co2, evitou o corte de 600 milhões de árvores e a morte de 20 mil aves e 700 mil primatas". disse a ministra do meio ambiente Marina Silva.

Fonte: Ministerio Do Meio Ambiente, Revista Época Nº 483, 20 de agosto de 2007

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Barragem de Pedras.


Curiosidades, dados e informações sobre o rio que corta a nossa cidade.


A Usina da Pedra encontra-se localizada no rio de Contas, num trecho denominado Pedra Santa, 18 km a montante da cidade de Jequié, sendo constituída por uma única máquina de 20.007 kW.


Este rio constitui-se num importante curso d’água incluído entre os cinco mais importantes do estado da Bahia, que nasce na vertente leste da Serra das Almas, na Chapada Diamantina e é um dos componentes da "Bacia do Leste". Para a regularização das descargas do rio de Contas, num ponto onde a área de drenagem é de 38.720 km2 , criando um reservatório de acumulação de 1.750 hm3. Foi construída sobre rocha sã encontrada a mais ou menos 10 metros sob o leito do rio. O aproveitamento visa, além da regularização do rio para o controle das enchentes, abastecimento d’água, irrigação agrícola e geração de energia elétrica.


A bacia hidrográfica do rio de Contas tem uma área da ordem de 53.000 km2 dos quais, três quartas partes acham-se situadas no "Polígono das Secas". A parte restante atravessa zona de matas da região cacaueira. Com uma extensão de pouco mais de 500 Km, apresenta desde a nascente até sua foz em Itacaré, uma queda de 615 m.


O represamento da Pedra é feito por uma barragem do tipo de peso aliviado, constituída por monolitos de cabeça de martelo com cavidade interna. É composta de 24 blocos dos quais os sete blocos centrais (de No 12 a 18) são vertentes, com crista na cota 219,00 m, dotados de sete comportas de setor de 9,0 metros de altura por 12,50 metros de vão. O coroamento da barragem é na cota 232,00 m. O muro de contenção da margem esquerda é do tipo misto de alvenaria de pedra seca, reforçado por concreto levemente armado, na margem direita, o muro de contenção é de concreto e separa o dissipador de energia do conjunto descarregador de fundo da Usina hidrelétrica.


A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 01 transformador de 2,6 MVA, que eleva a tensão de 13,8 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de 69 kV, que se interliga com a SE - Funil 69 kV, passando a exercer um importante papel de reforço no suprimento de energia ao próprio regional de Funil.
Fonte: Chesf

sexta-feira, 27 de julho de 2007


Amazonia Viva: Prioridade Global

Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia é um imenso estoque de biodiversidade do planeta, com inúmeras espécies animais e vegetais – muitas delas ainda desconhecidas pela humanidade. Um tesouro verde que abriga ainda 20 milhões de pessoas, habitantes de cidades grandes como Manaus e Belém e pequenos vilarejos ribeirinhos.


Para proteger e desenvolver a região amazônica, é preciso encontrar soluções ecológica e economicamente viáveis, que ofereçam prosperidade às populações da floresta bem como como segurança ao meio ambiente.Um dos principais problemas da Amazônia é sua taxa anual de desmatamento, que atinge milhares de quilômetros quadrados por dia. De 2000 para cá, os índices de desmatamento têm se mantido acima dos 20 mil km2, graças principalmente ao avanço da pecuária e da soja na região.A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região.Nessa árdua luta contra a destruição da floresta amazônica, o Greenpeace vem expondo a derrubada inescrupulosa de árvores feita pela indústria madeireira na Amazônia e exigindo das autoridades governamentais instrumentos eficientes de controle e fiscalização. A campanha também visa a educar consumidores, incentivando-os a escolher produtos florestais que tenham origem ecologicamente sustentável, como a madeira certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal).





Fonte: Greenpeace

quarta-feira, 25 de julho de 2007



Finalmente uma campanha de prevenção que dá destaque devido à negligência como causadora dos incêndios florestais. Este vídeo relembra o fogo de Famalicão da Serra, no ano passado, que causou a morte de 6 bombeiros. E salienta, em voz off que «tudo começou com um acto negligente», apelando com um «não seja culpado de um crime como este».

Porém, já agora, convém também relembrar que o verdadeiro «crime como este», o de Famalicão da Serra, acabou por ser arquivado pelo Ministério Público. E a culpa morreu, neste caso, com os seis bombeiros.


Biodiversidade ou diversidade biológica (grego bios, vida) é a diversidade da natureza viva.

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (
equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.